A Caixa Econômica Federal recentemente baixou os juros para financiamento de imóveis de 6,75% para 6,25% ao ano. Mas qual foi efetivamente o impacto do corte no financiamento?
No caso de quem deseja financiar um imóvel de R$ 500 mil, dando 20% do valor do imóvel como entrada, e consiga contratar a nova taxa mínima de juros cobrada, a primeira prestação cai de R$ 3,4 mil para R$ 3,2 mil. Ao final do financiamento, a nova taxa significa uma economia de R$ 29 mil em pagamento de juros.
O financiamento de imóveis desse valor também se tornou mais acessível com a nova taxa. Antes era necessário ter uma renda familiar de R$ 11,3 mil para financiar um imóvel de R$ 500 mil no banco. Agora, é possível financiá-lo com renda familiar a partir de R$ 10,8 mil.
Veja abaixo o que mudou no caso de um mutuário que queira financiar 80% do valor do imóvel em 30 anos:
Segundo levantamento do comparador de crédito imobiliário Melhor Taxa, a Caixa continua a cobrar o menor juros nas linhas indexadas à TR. Atualmente os bancos cobram taxas que variam de 6,25% a 8,60% ao ano. Mas a taxa de juros é só um primeiro indicador que o consumidor deve olhar ao buscar financiar um imóvel. O mais importante é comparar o Custo Efetivo Total (CET) do financiamento entre os bancos. Isso porque pode ser que o banco ofereça uma taxa de juros menor, mas no final das contas, considerando o preço do seguro e outras despesas do financiamento, o crédito pode ficar mais caro.
A Caixa cobra tanto a menor taxa de juros quanto oferece o menor CET nos financiamentos. O banco é seguido pelo Itaú. Depois, vêm, em ordem, Santander, que anunciou redução de juros do crédito imobiliário para 6,99% em plena pandemia, Bradesco e Banco do Brasil.
A diferença é relevante, considerando que o mutuário, naturalmente, não amortiza as parcelas antes do tempo e consiga, de fato, contratar o financiamento pela taxa mínima anunciada pelo banco.
A renda necessária para ambos os financiamentos também muda, já que quanto mais caro o financiamento, mais as parcelas pesam no orçamento. Na Caixa, é necessário ter renda familiar de R$ 10,8 mil, enquanto no BB ela sobe para R$ 12,6 mil.
Nem sempre o banco onde o mutuário tem conta oferece a melhor condição. Por isso, vale a pena sempre pesquisar. Os bancos estão com apetite para oferecer crédito e a competição está mais acirrada agora.
Outras condições oferecidas pelos bancos, como prazo máximo de financiamento e valor máximo financiado, também podem ser importantes para quem está com o orçamento apertado, já que podem exigir um valor menor de entrada e diluir mais as parcelas ao longo do tempo.
Ao optar por financiamentos com prazos maiores, contudo, o mutuário deve ter consciência que o benefício tem um custo: terá de pagar juros por mais tempo.
Desde o ano passado a Caixa passou a oferecer duas novas modalidades de financiamento: indexada ao IPCA e prefixado. Enquanto no financiamento com juros fixos o cliente tem a segurança de que a parcela não vai oscilar pelos próximos 30 anos, o financiamento pelo IPCA tem juros menores. Contudo, o mutuário topa o risco de oscilação da inflação.
Fonte: Revista Exame
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