A pandemia trouxe inúmeras mudanças em diversas áreas da sociedade, incluindo o futuro da moradia. O que antes era visto apenas como refúgio e descanso, tornou-se também ambiente de trabalho e de estudo. Com o home office e o ensino remoto, redescobrimos a utilidade dos nossos lares.
Para atender a esses novos consumidores que nasceram junto com a pandemia, as empresas precisarão reinventar seus produtos e serviços.
Diante disso, o Projeto Moradia no Mundo Pós Pandemia, enumerou três tendências de habitação impulsionadas pela Covid-19, que podem acontecer entre 5 ou 10 anos aproximadamente.
Especialistas no assunto explicam que a tendência são modelos mais versáteis e menos burocráticos. Exemplo disso é que de acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE), em agosto de 2020, 80% dos jovens, entre 16 e 24 anos, já reconhecem não ver tanta importância na compra de um imóvel. Mais de 50% das pessoas acima de 60 anos também dizem querer ter mais liberdade para morar.
Segundo Gesner de Oliveira, economista e professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas), o avanço das novas tecnologias e sua execução na prestação de serviços, como aplicativos de viagens individuais, vídeos por streaming, entre outros, indicam uma tendência da substituição do “ter” para o “usar”.
Ainda segundo o especialista: “Tais desenvolvimentos levaram a novas concepções de moradia como o coliving e a multifamily properties, estendendo ao mercado imobiliário o conceito de ‘usar’ em vez de ‘ter’. Tornou-se possível pensar em um ‘Netflix da moradia”.
Confira abaixo as principais tendências:
Coliving é um conceito de moradia compartilhada entre pessoas que buscam senso de comunidade, economia e um estilo de vida sustentável.
A falta de espaços físicos nas grandes cidades já é uma realidade. Como alternativa, surge essa tendência que pretende derrubar, além de paredes, os ideais de individualização e desperdício.
Muito comum em países da Europa, nos Estados Unidos e Canadá, o coliving é um movimento que engloba uma série de possibilidades, que vão desde pessoas vivendo juntas e dividindo o mesmo espaço físico, até grupos que compartilham interesses, valores e filosofia de vida. No Brasil, o conceito de coliving começou a chamar atenção por volta de 2013. Por conta da pandemia, estima-se que existirá uma aceleração neste tipo de empreendimento.
Outra forma bastante comum de investimento nos Estados Unidos, as multifamily properties estão ganhando espaço no Brasil.
O modelo funciona como uma espécie de holding, na qual um complexo de apartamentos ou casas pertencem e são geridos por um único dono. Ou seja, todos os moradores do complexo são inquilinos.
A intenção é reduzir custos e simplificar as decisões de investimento na propriedade, como já acontece em shopping centers, por exemplo.
Essa é uma tendência que pode trazer empreendimentos focados em públicos específicos como idosos e aposentados.
Modelos como esses são vantajosos e significam um menor custo de transação em comparação ao aluguel tradicional.
Assim como os aplicativos de mobilidade urbana deram mais liberdade de escolha para as pessoas se locomoverem pela cidade, pagando um preço bem mais acessível, a moradia como serviço já é uma tendência existente há algum tempo, certamente estimulada com a crise imposta pela pandemia do coronavírus. A “Economia do Compartilhamento” aplicada à moradia é uma realidade crescente entre os jovens, que já costumam compartilhar de tudo.
Atualmente, os lares já não são mais os mesmos investimentos sentimentais que costumavam ser nas gerações passadas, afirmam pesquisadores.
Diante disso, empresas apostam em moradia on demand, oferecendo uma plataforma para locação 100% digital, com imóveis mobiliados e com diversos serviços e facilidades agregados, dentre eles, limpeza semanal e pay-per-view.
A verdade é que hoje vivemos o nomadismo digital, em que podemos ter muitas formas de integração, não é mesmo? Futuro, pode vir!
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Fonte: Revista Exame
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